quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Uma Pesquisa Preocupante

Voltando ao nosso tema sobre o amadurecimento da sexualidade do jovem homossexual nas escolas, vamos postar uma parte de uma pesquisa feita em escolas brasileiras e a visão dos alunos sobre as questões homossexuais.

VIOLÊNCIA
Será que elas são?
Homofóbicas? Sim, pesquisas indicam que as escolas brasileiras são preconceituosas com os gays. Informação é a arma para inverter o quadro


03/06/2009 19:9TextoTatiana Pinheiro

"Um estudo divulgado em 2004 pela Unesco revela que quase 40% dos alunos entrevistados não gostariam de ter homossexuais como colegas."

"Do aluno que desmunheca ao grupinho de meninas que brinca de beijar na boca, a escola convive diariamente com situações que colocam a orientação sexual dos alunos em discussão. Os jovens que apresentam comportamentos heterossexuais, condizentes com o sexo biológico, não preocupam. Meninos se comportam dentro das regras para o gênero masculino e meninas seguem o jeito predefinido das garotas. O termo heteronormatividade resume esse conjunto de atitudes preconceituosas e compulsórias. "O conceito embasa a ideia de que a heterossexualidade é a sexualidade natural", diz Maria Cristina Cavaleiro, pedagoga do Grupo de Estudos de Gênero, Educação e Cultura Sexual da Universidade de São Paulo (USP). Nesse cenário, a homossexualidade e a bissexualidade são consideradas desvios da norma. Uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo publicada este ano mostra que, quando perguntados sobre pessoas que menos gostam de encontrar, os entrevistados classificaram em quarto lugar os homossexuais (16%). Foram deixados para trás somente por usuários de drogas, pessoas que não acreditam em Deus e ex-presidiários. Quando o olhar se volta para a escola, o panorama não é diferente. Outro estudo, divulgado em 2004 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), revela que quase 40% dos alunos entrevistados não gostariam de ter homossexuais como colegas e mais de 35% dos pais não gostariam de tê-los como amigos dos filhos. Antes de tudo, o que deve ficar claro para todos é que ninguém escolhe ser gay. "Essa orientação tem relação direta com o desejo, a atração física por alguém do mesmo sexo. E não é premeditado. Ocorre espontaneamente", diz o professor Luiz Ramires Neto, mestre em Educação pela USP e um dos diretores da organização não-governamental Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor(Corsa), de São Paulo. Segundo ele, até hoje não há análises conclusivas sobre o assunto, nem no campo da genética nem nos estudos sobre o impacto do ambiente social. O fato é que, no ambiente escolar, comportamentos desviantes da norma muitas vezes são encarados como problemas."

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/homossexualismo-escola-474896.shtml

Retomamos um velho questionamento: Erradicar o preconceito... enquanto isso não ocorre o que será que acontece na estrutura psicológica dos jovens homossexuais? Será que o preconceito não é a causa fundamental para tantos problemas, como os que acontecem quando o jovem se torna um problema social? pensemos...

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