quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Posturas e Preconceitos

Algumas entrevistas e palavras de especialistas que podem esclarecer um pouco desse problema que enfrentamos em maior ou menor intensidade: o preconceito.

Homossexualismo e Preconceito


Trechos do artigo “Homossexualismo e Preconceito” , publicado em junho de 2000.

Autor: Paulo Roberto Ceccarelli – Psicólogo; Psicanalista; Doutor em Psicopatologia Fundamental e Psicanálise pela Universidade de Paris VII.

Fala da referência à concepção judaico-cristã, do homossexualismo.

“A noção de uma sexualidade normal cujo desvio, a depravação, é definida como "contra a natureza", encontra sua base na concepção teológica de uma Natureza Humana. Esta posição filosófica, derivada do pensamento grego e que postula a existência de inclinações naturais nas coisas, foi incorporada à tradição judaico-cristã, acrescida da idéia de pecado, e passou a constituir as bases dos valores morais da cultura ocidental. Alegando-se uma natureza comum aos homens e aos animais, toda vez que a sexualidade desvia da finalidade primeira, natural e universal que a referência animal nos mostra - união de dois orgãos sexuais diferentes para a preservação da espécie - estamos diante de uma perversão, ou seja, de uma prática sexual contra a natureza: pedofilia, masturbação, heterossexualismo separado da procriação, homossexualismo, sodomia...”
“Tanto o heterossexualismo quanto o homossexualismo são posições libidinais e identificatórias que o sujeito alcança dentro da particularidade de sua história: as duas formas de manifestação da sexualidade são igualmente legítimas. Tratar o homossexualismo como perversão, depravação, pecado e outros tantos adjetivos é uma visão reducionista e preconceituosa, reflexo do imaginário judaico-cristão, que privilegia problemas de alcova - situa os principais pecados da humanidade nos quartos de dormir! - deixando fora do debate as verdadeiras questões éticas”.

www.ceccarelli.psc.br/artigos/portugues/html/homossexueprec.htm

Apenas uma questão:
1. O sufixo "ismo" não fora alterado para o sufixo "dade", na década de 90 justamente por não compor-se mais dentre as patologias psíquicas? Então por que ainda se mantém o uso por parte desses profissionais que apregoam a liberdade e a diversidade?

Vamos refletir um pouco sobre isso. O maior dos preconcietos começa na menor das brincadeiras.

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